Após um período sob a influência do El Niño, o Oceano Pacífico Equatorial dá sinais de que pode estar entrando em uma nova fase climática: a La Niña.
Modelos de previsão indicam uma crescente probabilidade, de até 58%, do fenômeno se estabelecer até outubro deste ano. Mas o que isso significa para o Brasil?
La Niña, o oposto do El Niño, é caracterizada pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico e pode ter impactos significativos no clima global. No Brasil, a La Niña tende a trazer um aumento das chuvas na região Sul e potencial para secas no Nordeste, invertendo o padrão observado durante o El Niño.
No entanto, a intensidade e distribuição geográfica desses efeitos podem variar.
Enquanto o Pacífico se prepara para a possível chegada da La Niña, o Atlântico também apresenta anomalias. O aquecimento anormal das águas do Atlântico Norte, conhecido como Dipolo do Atlântico, já causa impactos no Brasil, com temperaturas 1,3°C acima da média e redução das chuvas no norte da Região Nordeste.
Com a possibilidade da La Niña e a persistência do Dipolo do Atlântico, o cenário climático para o Brasil nos próximos meses apresenta desafios e incertezas. Acompanhar as previsões e entender os possíveis impactos desses fenômenos é crucial para o planejamento e adaptação às mudanças climáticas.
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