O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro fechou as fronteiras do país desde a meia-noite desta sexta-feira, 26 de julho, por ocasião das eleições do dia 28.
De Pacaraima, o ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Pacaraima, João Kleber Soares Borges, acompanhou o fechamento da fronteira.
“Foi a Venezuela que fechou, por conta das eleições, só que o que tá acontecendo hoje é algo atípico, não é algo normal, geralmente eles fecham um dia antes, então eles estão fechando dois dias antes das eleições e vão abrir dois dias depois das eleições, vão abrir na terça-feira, dia 30”.
A decisão foi anunciada pelos ministérios da Defesa e do Interior, que também estabeleceram a suspensão do porte de armas e a proibição de bebidas alcoólicas a partir desta sexta até 23h59 de 29 de julho.
Ainda serão vetados a comercialização, distribuição e uso de objetos pirotécnicos, a circulação de cargas pesadas e a realização de manifestações públicas, restrições que são de praxe em processos eleitorais.
O governo Maduro também determinou o aquartelamento dos funcionários policiais em todo o país, que ficarão à disposição do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana.
No poder desde 2013, Maduro é acusado pela oposição de instaurar um regime autoritário na Venezuela, palco de uma longa crise que já espalhou milhões de refugiados pelo mundo, sobretudo na América Latina.
Seu principal adversário é o diplomata Edmundo González, apoiado por María Corina Machado, impedida de disputar as eleições.
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