Em live transmitida nas redes sociais, o cantor Gusttavo Lima disse estar sofrendo um “assassinato de reputação”, após ser indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa, após a investigação da Polícia Civil de Pernambuco. A Justiça de Pernambuco chegou a expedir um mandado de prisão para o artista no último dia 23 de setembro, mas o pedido foi revogado no dia seguinte.
Ao lado de seu advogado, Cláudio Bessas, Gusttavo Lima fez uma transmissão no Instagram para explicar as acusações. Dentre elas, o cantor sertanejo negou ter participação na casa de apostas Vai de Bet e disse que a venda “por duas vezes” de um avião da Balada Eventos e Produções LTDA ocorreu por “problemas de manutenção”.
Sobre a investigação, o cantor ainda disse: “Assassinato de reputação, é o que estou sentido”. “Toda essa documentação foi apresentado para a Justiça, que não analisou e simplesmente mandou me prender”.
“Não é possível que eu fiz alguma coisa de errado”, disse. “Tem os nossos amigos, da parte tributária, financeira. Eles disseram ´Gusttavo, não tem [nada de errado]’. Estou muito tranquilo, acredito na Justiça do Brasil, acredito na Justiça de Pernambuco. Acredito que isso vai acabar o mais rápido possível”, declarou o sertanejo.
“Eu tenho certeza que isso vai se isso vai acabar o mais rápido possível. O mais breve possível, né?”, continou.
O cantor negou ser sócio da casa de apostas Vai de Bet. “Sou garoto propaganda, e foi negociado no contrato ter 25% da venda da marca. Quantos contratos de publicidade tenho. Poderia ter escolhido um fixo, mas achei nao interessante no fixo. Prefito ter 25% da futura venda da empresa e usar a marca. Todos os recibos mostram que não sou dono. O que tem é um contrato de 25% numa futura venda”, disse. “Escolho a forma que quero ser remunerado. Isso não significa que sou dono da empresa”.
Dentre as acusações apostadas pela investigação em Pernambuco, o cantor teria ocultado R$ 9,7 milhões recebidos em dois depósitos de jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos. Além disso, ele teria dado “guarida a foragidos” que são alvos da investigação, que está em segredo de Justiça.
Também foi revelado que o cantor teria uma participação de 25% na empresa “Vai de Bet”, apontada como operadora de jogos ilegais e que recentemente esteve no meio de outra polêmica, ao rescindir o contrato de patrocínio com o Corinthians.
Já a aeronave registrada pela Balada Eventos e Produções LTDA foi apreendida na cidade de Jundiaí, no interior paulista, em 4 de setembro.
Segundo registro na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o avião Cessna 560XLS comporta até 9 passageiros e atua em serviços aéreos privados, não podendo operar táxi aéreo.
Apesar da empresa de Gusttavo Lima constar como proprietária da aeronave, a operação do jato, segundo a Anac, é de responsabilidade da empresa J.M.J Participações.
Na live, o cantor explicou que chegou a fazer dois contratos de venda da aeronave, pois o primeiro teria tido problemas por necessidade de manutenção do avião.
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