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Política PT ACONSELAR LULA

Radicais do PT defendem “núcleo político” no Planalto para aconselhar Lula

Aliados defendem um grupo mais próximo para aconselhar presidente na estratégia do governo

05/02/2025 06h38 Atualizada há 1 mês
Por: Ribamar Rocha Fonte: Gabriela Prado e Jussara Soares da CNN
 Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo
Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Integrantes do PT defendem a criação de um “núcleo político” que faça reuniões frequentes e ofereça alternativas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tomada de decisões governamentais.

O próprio presidente afirmou, em uma reunião com a bancada petista, que o governo já fez as bases para o desenvolvimento econômico e social do país.

Para Lula, a disputa a partir de agora é garantir o discurso político para as eleições de 2026.

Uma das expectativas de integrantes da legenda é que, com a ida de Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o Palácio do Planalto, a costura para esse “núcleo” poderia ficar facilitada.

Os fatores citados são a experiência da petista acumulada desde 2019 como presidente do PT e a confiança que o presidente tem na deputada federal.

Gleisi é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, no lugar de Márcio Macêdo (PT-SE), em uma reforma ministerial.

De acordo com membros do partido, o grupo deveria ser composto pelos ministérios do Planalto (Secretaria de Relações Institucionais, Secretaria-Geral, Secretaria de Comunicação Social e Casa Civil) e que temas pontuais poderiam envolver outros ministros da Esplanada dos Ministérios.

A avaliação é que a atuação da oposição nas redes sociais exige resposta rápida.

Um “núcleo político” poderia dar a perspectiva de possíveis crises com propostas de ação para evitar perdas políticas para o governo.

Um dos exemplos, é a “crise do Pix”. Nessa análise, se esse “núcleo” atuasse com o Ministério da Fazenda, a possibilidade do ganho político da oposição seria menor.

Uma das críticas de aliados do presidente neste terceiro mandato é que Lula não dá abertura para conversas e tem poucos “consultores” próximos para auxiliar nas decisões.

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