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Internacional ASSASSINATO DE JFK

Governo Trump divulga novos documentos do assassinato de JFK

Presidente dos EUA tirou o sigilo dos registros oficiais que envolvem a morte do ex-presidente John F. Kennedy

19/03/2025 06h15
Por: Ribamar Rocha Fonte: CNN
John F. Kennedy desfila em carro aberto em Dallas no dia 22 de novembro de 1963, pouco antes de ser morto; Jackie Kennedy está a seu lado, e, na frente, está John Connally, governador do Texas, e sua mulher, Nelly — Foto: AP Photo/picture alliance
John F. Kennedy desfila em carro aberto em Dallas no dia 22 de novembro de 1963, pouco antes de ser morto; Jackie Kennedy está a seu lado, e, na frente, está John Connally, governador do Texas, e sua mulher, Nelly — Foto: AP Photo/picture alliance

O governo Trump divulgou milhares de registros relacionados ao assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy (JFK).

Muitos dos arquivos relacionados ao assassinato de JFK já foram divulgados, incluindo cerca de 13 mil documentos tornados públicos durante o governo Biden. No entanto, muitos desses documentos continham edições.

Trump disse na segunda-feira (17) que “as pessoas estão esperando há décadas” para ver os 80 mil registros relacionados ao assassinato de Kennedy.

Logo após assumir o cargo, ele assinou uma ordem executiva determinando a divulgação pública de milhares de arquivos relacionados aos assassinatos de Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.

O assassinato de Kennedy foi atribuído a um único atirador, Lee Harvey Oswald. O Departamento de Justiça e outros órgãos do governo federal reafirmaram essa conclusão. Mas pesquisas mostram que muitos americanos acreditam que a morte foi resultado de uma conspiração.

Especialistas duvidam que as novas informações mudem os fatos subjacentes do caso — que Lee Harvey Oswald atirou contra Kennedy de uma janela em um depósito de livros escolares enquanto a comitiva presidencial passava pela Dealey Plaza em Dallas.

“Pessoas que esperam grandes coisas quase certamente ficarão decepcionadas”, disse Larry Sabato, diretor do Centro para Políticas da Universidade de Virginia, autor de um livro sobre o assassinato.

Ele disse que algumas das páginas podem ser simplesmente a divulgação de material publicado anteriormente que teve algumas palavras redigidas.

Trump também prometeu divulgar documentos sobre os assassinatos do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. e do senador Robert Kennedy. O presidente americano permitiu mais tempo para elaborar um plano para essas divulgações.

O secretário de Saúde e Serviços Humanos de Trump, Robert F. Kennedy Jr., filho de Robert Kennedy e sobrinho de John F. Kennedy, disse que acredita que a Agência Central de Inteligência (CIA) estava envolvida na morte de seu tio, uma alegação que a agência descreveu como infundada.

Kennedy Jr. também disse que acredita que seu pai foi morto por vários homens armados, uma afirmação que contradiz relatos oficiais.

Uma revelação que os documentos poderiam trazer é que a CIA estava mais ciente de Oswald do que havia divulgado anteriormente.

Permaneceram dúvidas sobre o que a CIA sabia sobre as visitas de Oswald à Cidade do México seis semanas antes do assassinato. Durante a viagem, Oswald visitou a embaixada soviética.

“As pessoas estão esperando por isso há décadas”, disse Trump. “Vai ser muito interessante.”

Com informações da Reuters.

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