Com o objetivo de combater roubos e furtos de celulares, a PCRR (Polícia Civil de Roraima) orienta a população a instalar o aplicativo “Celular Seguro”, uma ferramenta gratuita desenvolvida pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública). O recurso permite o bloqueio imediato de linhas telefônicas e aplicativos bancários em casos de perda, roubo ou furto de celulares.
Toda a ação da Polícia Civil de Roraima, será coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos do DERCC e, o delegado titular, Eduardo Patrício, orienta que o aplicativo Celular Seguro possa ser baixado gratuitamente.
No dia 7 de abril deste ano, o MJSP passou a enviar alertas para celulares com restrições de roubos, furtos ou extravios. A partir disso, em acordo de cooperação técnica, as Polícias de todos os Estados e Distrito Federal passaram a receber celulares que estão sendo entregues pelas pessoas que receberam as mensagens do MJSP.
Em Roraima, foi firmada a cooperação por meio da Sesp (Secretaria de Segurança Pública) e da Polícia Civil. Segundo o delegado, o cidadão deve fazer o download do aplicativo e realizar o login com a conta Gov.br. Em seguida cadastre o aparelho e o número telefônico vinculado ao CPF (Cadastro de Pessoa Física) do proprietário do aparelho.
A realização do cadastro permite que em casos de roubo, furto ou extravio, seja emitido um alerta emergencial por meio do app Celular Seguro ou pelo site . O alerta também pode ser emitido por meio do celular de um terceiro de confiança previamente cadastrado.
"A possibilidade de cadastrar pessoas com confiança é uma funcionalidade excelente, pois permite que, mesmo que a vítima não possa acessar seu próprio dispositivo, outra pessoa possa ajudar na emissão do alerta e na proteção das informações. Isso torna o processo mais ágil e eficiente, o que é fundamental em emergências", disse o delegado.
Ainda conforme o delegado, com o alerta ativado, a linha telefônica é automaticamente bloqueada pelas operadoras. As instituições bancárias e financeiras são notificadas para suspender o acesso a aplicativos vinculados ao CPF do proprietário.
“A medida visa impedir que criminosos utilizem o aparelho para aplicar golpes, acessar contas bancárias ou redes sociais das vítimas”, afirmou Eduardo Patrício.
Além disso, caso o aparelho venha a ser utilizado por terceiros, uma mensagem via WhatsApp será enviada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, informando que o dispositivo está com restrição e deverá ser devolvido à delegacia mais próxima.
“O não cumprimento pode resultar em investigação por crimes como receptação, furto, roubo ou associação criminosa, a depender do caso”, informou o delegado.
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